50 frases de poetas brasileiros para se apaixonar pela literatura nacional

O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua.

Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.

A todo momento o vejo... Teu corpo... a única ilha no oceano do meu desejo...

A minha voz ainda ecoa versos perplexos com rimas de sangue e fome.

Amo-te, enfim, com grande liberdade, dentro da eternidade e a cada instante.

Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.

Um espelho não guarda as coisas refletidas!

Que aroma rescendente: para que me serve esta essência, se a existência não me é concernente…

Os sóis e as luas, creio bem que Deus os fez para outras vidas.

E veio o Sonho: e foi despedaçado! E veio o Sangue: o marco iluminado, a luta extraviada e a minha grei!

A vida é mais tempo alegre do que triste. Melhor é ser.

A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado.

Não me basta saber que sou amado, nem só desejo o teu amor: desejo ter nos braços teu corpo delicado, ter na boca a doçura de teu beijo.

Lembro minha submissão absoluta. Não ao homem. Ao amor.

Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.

Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além.

Que o breve seja de um longo pensar, que o longo seja de um curto sentir, que tudo seja leve de tal forma que o tempo nunca leve.

Minha terra é lá bem longe, das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita, mas à outra eu quero bem!

Nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, nossa vida mais amores.

Ser mulher, calcular todo o infinito curto para a larga expansão do desejado surto, no ascenso espiritual aos perfeitos ideais.

Vão-se sonhos nas asas da Descrença, voltam sonhos nas asas da Esperança.

Ao redor da vida do homem há certas caixas de vidro, dentro das quais, como em jaula, se ouve palpitar um bicho.

Como se te perdesse nos trens, nas estações ou contornando um círculo de águas removente ave, assim te somo a mim: de redes e de anseios inundada.

De que pode servir calar, quem cala nunca se há de falar, o que se sente? Sempre se há de sentir, o que se fala!

Eu não sabia que virar pelo avesso era uma experiência mortal.

Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.

Não ando perdida, mas desencontrada. Levo o meu rumo na minha mão.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Eu-mulher em rios vermelhos inauguro a vida.

Eu sei que vou te amar. Por toda a minha vida eu vou te amar. Em cada despedida eu vou te amar. Desesperadamente, eu sei que vou te amar.

Numa ânsia de vida eu abria o voo nas asas impossíveis do sonho.

Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão… Eu passarinho!

Eu fui envelhecendo e perdendo as ilusões, o que predomina é a maldade porque a bondade: ninguém pratica.

Da terra sai um cheiro bom de vida e nossos pés a Ela estão ligados.

Um horizonte, a saudade do que não há de voltar. Outro horizonte, a esperança dos tempos que hão de chegar. No presente, sempre escuro, vive a alma ambiciosa na ilusão voluptuosa do passado e do futuro.

O que te salva da vida é a vida mesma, ó José.

Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro. Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).

O teu sorriso, criança, cai sobre os martírios meus, como um clarão de esperança, como uma benção de Deus!

Esse crime, o crime sagrado de ser divergente, nós o cometeremos sempre.

Como dois e dois são quatro, sei que a vida vale a pena, embora o pão seja caro e a liberdade pequena.

Assim como eu estou em você, eu estou nele, em nós e só quando estamos em nós estamos em paz, mesmo que estejamos a sós.

Era uma vez uma mulher que via um futuro grandioso para cada homem que a tocava. Um dia ela se tocou...

Teus olhos são negros, negros, como as noites sem luar... São ardentes, são profundos, como o negrume do mar.

Enfim te vejo! Enfim, posso, curvado a teus pés, dizer-te, que não cessei de querer-te.

Fujo de ti, ó mar que estrondas! Porque a tristeza que me invade tem a continuidade das tuas ondas…

Tenta às vezes, porém, nervosa e louca esquecer por momento a mágoa intensa, arrancando um sorriso à flor da boca.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte

Sonhei penhascos quando havia o jardim aqui ao lado. Pensei subidas onde não havia rastros.

Tarde aprendi, bom mesmo é dar a alma como lavada.

Mui grande é vosso amor, e meu delito, porém pode ter fim todo o pecar, e não o vosso amor, que é infinito.